Catedral de Sao Paulo

Quem está enterrado na Catedral de São Paulo, em Londres?

Saiba quais membros da realeza, arquitetos e heróis de guerra estão enterrados na catedral.
Por Carolina Oliveira

Já pensou o que é preciso fazer em vida para garantir um lugar especial no seu descanso final? Conheça alguns personagens históricos que estão enterrados na Cadetral de São Paulo.

A Catedral de São Paulo (em inglês, St. Paul’s Cathedral) é um dos marcos mais icônicos de Londres. É também um dos mais visitados, com inúmeras pessoas vagando por seus corredores ao longo do ano. Mas você sabia que a Catedral de São Paulo também funciona como uma cripta? Algumas das mentes mais corajosas e brilhantes do Reino Unido estão sepultadas lá. Mas, afinal, quem está enterrado na Catedral de São Paulo? Descubra abaixo!

 

Incluindo:

 

  • Aethelred, o Despreparado
  • Sir Christopher Wren
  • Horatio Nelson
  • Joseph Turner
  • e mais!

 

 

Aethelred, o Despreparado

 

Vamos começar pelo início e manter a ordem cronológica, pois ela é importante por aqui. Se você tivesse uma máquina do tempo poderia voltar a 1016 para ir ao funeral do rei Aethelred, the Unready, conhecido por nós como Etelredo II da Inglaterra. Ele reinou entre 978 e 1016. Como o nome indica ele não era tão amado assim.

Mas por que será? Seria ele despreparado? Jovem demais para o trono? Bem... não era bem assim. Na verdade, o título vem de um equívoco de tradução. A tradução do nome original é mais próxima de algo como “imprudente” ou “insensato”. Documentos históricos do período em que ele reinou detalham decisões questionáveis que beiram ser algo cômico. Quando os vikings chegaram com machados sangrentos, Aethelred, o Despreparado, optou por oferecer um tipo de propina em vez de travar uma batalha para defender seu reino. Mas quando o que o inimigo quer é ganhar fortuna, dar o que ele quer raramente tem efeito de intimidação. Como era de se esperar, eles queriam mais tesouros e invadiram o país e esvaziaram seus cofres.

Independente de suas escolhas — e de seus conselheiros imprudentes — Aethelred, o Despreparado, foi enterrado na Catedral de São Paulo. E mesmo que não seja o personagem mais ilustre enterrado lá aparece primeiro na nossa lista por razões cronológicas.

 

Sir Christopher Wren

Sir Christopher Wren
Escultura do famoso arquiteto Sir Christopher Wren, localizada na Guildhall Art Gallery em Londres, Reino Unido.

Sir Christopher Wren

Talvez você nunca tenha ouvido falar do primeiro nome da nossa lista, mas provavelmente você já ouviu falar a respeito de Sir Christopher Wren. Um verdadeiro titã da arquitetura, Wren é responsável por muitos dos marcos mais icônicos de Londres. O Observatório Real em Greenwich, o Palácio de Kensington e, sim, até a própria Catedral de São Paulo são apenas algumas das estruturas que ele projetou após o Grande Incêndio de Londres, que destruiu grande parte da velha Londres em um dia quente de verão em 1666.

Então, sim, este grande homem projetou até mesmo o próprio edifício onde foi sepultado. Mas você sabia que quase não foi o caso? Na verdade, após sua morte, não havia planos para sepultá-lo em St. Paul. No entanto, graças a um clamor público, os planos mudaram.

E, de forma bastante divertida, Wren até brincou que, ao projetar o edifício, ele tinha o lugar perfeito para colocar seu túmulo. E, quando você for ver seu local de descanso final, você o encontrará exatamente no mesmo lugar que ele apontou pela primeira vez.

Horatio Nelson

 

Em seguida, Horatio Nelson, um lendário almirante herói das Guerras Napoleônicas, responsável por vitórias decisivas contra os franceses.

Tendo lutado em guerras constantes desde a juventude até seu Almirantado, a sorte de Nelson acabou durante a famosa Batalha de Trafalgar, quando um tiro de mosquete perfurou seu ombro, pulmão e coluna. Embora seja difícil sobreviver a tais ferimentos nos dias modernos, no século XIX este ferimento era uma sentença de morte.

Mas um homem de tal renome não poderia ser enterrado no mar. Só havia um lugar onde Nelson seria enterrado: a Catedral de St. Paul. Mas a jornada de Trafalgar para Londres é longa e não havia freezers naquela época. Então, o que sua tripulação fez? Eles enterraram seu corpo em um caixão cheio de conhaque, que por acaso era a bebida preferida de Nelson. O conhaque ajudou a preservar o corpo do almirante enquanto ele era transportado em segurança para a catedral.

Horatio Nelson

Estátua de Horatio Nelson na Trafalgar Square, em Londres.

Joseph Turner

 

Sim, a Catedral de São Paulo não recebe apenas heróis de guerra, reis e gigantes do mundo arquitetônico. Ela também recebe pintores. Senhoras e senhores, com vocês: Joseph Turner.

Turner era conhecido por suas pinturas de tirar o fôlego que capturavam a essência da beleza da natureza. Famoso por suas obras de arte com temas oceânicos, você provavelmente reconhecerá muitas de suas pinturas, como The Shipwreck, Fisherman at Sea e The Fighting Temeraire.

O trabalho de Turner é quase imediatamente identificável — ninguém pinta assim. Mas as lendas sugerem que isso não se deve apenas à sua habilidade. Supostamente, ele fez suas próprias tintas usando elementos únicos, como ervas e especiarias, dando uma aparência única às suas pinturas.

Duque de Wellington

 

Quando você pensou que tínhamos virado a esquina, bum, outro herói de guerra aparece! E sim, é mais um líder militar cujos maiores triunfos ocorreram durante as Guerras Napoleônicas. No entanto, a diferença entre Horatio Nelson e o Duque de Wellington, também conhecido como Arthur Wellesley, é que enquanto as vitórias de Nelson ocorreram no mar, as vitórias do Duque de Wellington ocorreram em terra.

Mas embora sua proeza militar tenha sido celebrada por séculos, o velho Duque também tem senso de humor. Uma noite, no jantar, muito antes de sua morte em 1852, Wellesley disse que não se importava onde seria enterrado, desde que o enterrassem em suas botas. O que nós falantes da língua portuguesa conhecemos como galochas, os ingleses conhecem com Wellington Boots, ou Wellies, pois o Duque as calçava o tempo inteiro e fez com que o item militar se tornasse uma peça da moda aristocrata.

De qualquer forma, seu desejo se tornou realidade e ele agora descansa sob a Catedral de São Paulo, enterrado em suas botas.

Duque de Wellington

Monumento do Duque de Wellington.

Alexander Fleming

 

Por último, mas certamente não menos importante, em nossa lista está talvez o mais merecedor. Ele pode não ser um rei, um artista ou um "herói de guerra" — embora tenha servido em uma guerra — mas seu trabalho sem dúvida salvou mais vidas do que qualquer outra pessoa. Não apenas nesta lista, mas no planeta. Você pode não saber o nome dele, mas conhece seu trabalho. Já tomou um antibiótico? Bem, você não teria tomado se não fosse por Alexander Fleming.

O brilhante microbiologista escocês foi o primeiro a descobrir que as bactérias evitavam certos fungos. Após os testes, ele percebeu o porquê; certos fungos matam as bactérias. Essa descoberta se transformou em penicilina, o primeiro antibiótico. E, para dizer o mínimo, a penicilina mudou o mundo. O tratamento para infecções não era mais algo relacionado a sorte ou acaso. Por causa da sua descoberta as pessoas sobreviveriam.

Se alguém merece seu lugar de descanso sob os sagrados corredores da Catedral de São Paulo, é Alexander Fleming.

 

Monumento a Alexander Fleming localizado em Barcelona, ​​Espanha

Monumento a Alexander Fleming localizado em Barcelona, ​​Espanha.

Então, se você estava se perguntando quem está enterrado na Catedral de São Paulo, não se pergunte mais. Claro, isso é apenas um punhado de muitos ali enterrados, então faça uma visita e veja todos eles por si mesmo! A Abadia de Westminster é outro local de sepultamento popular para rostos famosos da história, então você visitar os túmulos históricos na Abadia de Westminster ou na Catedral de São Paulo, mas com o The London Pass®, você pode visitar ambos e mais de 90 outras atrações de Londres — incluindo as mencionadas aqui — por um preço que cabe no seu bolso!

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London Eye e Shard
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Comparando a London Eye e o The Shard

A batalha para fazer parte do icônico horizonte de Londres contou com criações arquitetônicas bastante incomuns nos últimos 30 anos. Alguns deles — o Edifício Fenchurch, o Edifício Leadenhall e o 30 St Mary Axe — tornaram-se famosos (ou infames) por causa de seus contornos incomuns e convidativos para apelidos (eles são o Walkie-Talkie, o Cheesegrater e o Gherkin, respectivamente). Mas o The Shard e a London Eye são dois ícones imponentes da paisagem urbana do século XXI. Quer saber qual é o melhor? Qual tem as melhores vistas? Quanto tempo você deve passar em cada um? Confira nossa comparação entre London Eye e The Shard para descobrir.   London Eye Nome: London Eye 😊 Embora os leitores de uma certa época também possam se lembrar dela como a Roda do Milênio (Millennium Whell). Oficialmente, agora é a Last Minute.com London Eye. Idade: a London Eye foi concluída em 1999 e aberta ao público em geral como British Airways London Eye em março de 2000. O que é a atração London Eye: é a maior roda-gigante de observação da Europa, com 135 metros de altura na margem sul do Rio Tâmisa. Uma volta completa de 360 graus leva 30 minutos. Era a maior roda desse tipo no planeta quando foi inaugurada em 2000, mas o título agora pertence ao Ain Dubai, que tem quase o dobro da altura do London Eye. Informações Altura: 443 pés (135 metros). Número de cápsulas: 32, uma para cada bairro londrino; cada cápsula comporta 25 pessoas. Rotações por hora: duas. Visitantes: mais de 3,75 milhões anualmente, o que faz dela a atração paga mais popular da Grã-Bretanha! Como é visitar a London Eye? Suba a bordo de sua cápsula para um passeio de 30 minutos que leva você bem acima da margem sul do Tâmisa. A roda não para permitir que você embarque (a menos que você tenha mobilidade reduzida), mas se move devagar o suficiente para que a maioria das pessoas — sim, até mesmo crianças indisciplinadas — consiga subir com facilidade, e há espaço tanto para sentar quanto ficar em pé no interior da cápsula. Escolha um local privilegiado para ter vistas panorâmicas de algumas das atrações mais emblemáticas de Londres. A localização do Eye coloca você em posição para admirar o Big Ben, as Casas do Parlamento, a Abadia de Westminster e o Palácio de Buckingham. E, sim, aquela coisa pontuda de vidro rio acima é de fato nosso velho amigo The Shard. Em dias claros é possível até avistar as torres distantes do Castelo de Windsor. Curiosidade do dia sobre a London Eye Esta é para os supersticiosos: não existe o número 13 na London Eye; as 32 cápsulas são numeradas de 1 a 12 e de 14 a 33.   Informações úteis sobre a London Eye Horário de funcionamento: 11h30 às 18h durante a semana; das 10h às 20h30 nos fins de semana. Ingressos: diversas opções estão disponíveis diretamente, desde ingressos padrão até fast track e combos. A entrada para a London Eye também está incluída no The London Pass, que dá acesso a mais de 90 atrações de Londres por até 10 dias consecutivos. Transporte e estações próximas: as mais próximas são as estações Waterloo e Charing Cross, ambas a poucos passos do London Eye. Várias rotas de ônibus também atendem a área. Próxima parada...   The Shard Nome: The Shard. O nome surgiu quando o projeto arquitetônico angular do arquiteto Renzo Piano foi criticado pelo English Heritage, que reclamou que o edifício seria como "um caco de vidro no coração histórico de Londres". E eis que nasceu uma lenda, o The Shard.   Idade: o The Shard foi concluído em 2012 e sua plataforma de observação, The View from The Shard, foi aberta ao público em fevereiro de 2013.   O que é o The Shard? Esta extraordinária façanha da engenharia feita em vidro e aço se reduz a uma série de pontos irregulares a cerca de 300 metros acima das ruas de Southwark. São 1.016 pés, o que equivale a 309,6 metros. Foi o edifício mais alto da Europa até 2022, quando a Torre Varso de Varsóvia, na Polônia, o superou por apenas alguns centímetros. No interior, o espaço é ocupado por um enorme complexo de escritórios, além de restaurantes, o hotel 5 estrelas Shangri-La The Shard e vários apartamentos residenciais para os superricos. No topo, situada entre o 68º e o 72º andar, o The View from The Shard é o mirante mais alto do Reino Unido, com vistas panorâmicas que se estendem por até 64 quilômetros.   Informações   Altura: 1.016 pés (309,6 metros). Número de andares: 73. Elevadores: 36, com velocidade máxima de seis metros por segundo. Painéis de vidro: 11.000. Como é visitar o The Shard? Existem várias atividades disponíveis no The Shard. Suba até os andares 31º a 33º para jantar, beber ou ter um chá da tarde com vista. Há uma seleção de bares e restaurantes sofisticados. Se preferir, suba direto até o topo para ter as melhores vistas da cidade. Se a viagem de elevador de 60 segundos até o 69º andar ainda não deixou você tonto o suficiente, uma taça de champanhe no bar, acompanhada por aquelas vistas inspiradoras, certamente será o suficiente para isso. Continue até o 72º, onde o deck ao ar livre oferece mais alturas naturais. Lá qualquer pessoa, até os mais aventureiros, tremerão os joelhos com tamanha adrenalina. Não há limite de tempo para quanto tempo você pode passar aqui nas nuvens.   A posição do Shard junto à London Bridge proporciona belas vistas aéreas das atrações próximas mais famosas de Londres, incluindo a Catedral de São Paulo, a Torre de Londres, a Central Elétrica de Battersea, o Big Ben e, claro, o Tâmisa. As vistas, em um dia claro, se estendem por cerca de 64 quilômetros até South Downs e o estuário do Tâmisa.   Curiosidade do dia sobre o The Shard   Durante a construção do The Shard,  em 2011, uma raposa foi descoberta morando no 72º andar. Apelidada de Romeu antes de ser capturada e solta na natureza, seu o legado continua vivo como a mascote do The Shard, com pelúcias de Romeu e outros souvenirs disponíveis para compra na loja de lá.   Informações úteis sobre o The Shard   Horário de funcionamento: os horários mudam sazonalmente. Recomendamos visitar o site da atração antes de visitá-la. Geralmente abre às 10h e fecha às 21h. Ingressos: várias opções de ingressos estão disponíveis diretamente no The Shard. O acesso ao The View from The Shard também está incluído no The London Pass ®. Transporte: as conexões de metrô e trem mais próximas ficam na estação London Bridge, ao lado do The Shard. Vários serviços regulares de ônibus também param aqui.   Qual atração visitar: The Shard x London Eye   É como escolher um filho favorito: impossível! O The Shard tem o fator uau com vistas espetaculares e, sem dúvidas, e os viciados em adrenalina irão preferir esta atração para experimentar a sensação de estar entre as nuvens. Por outro lado, ao passear na roda-gigante London Eye há o charme e calma do seu ritmo giratório que oferece vistas diferentes à medida que você sobe e desce. Esta pode, talvez, ser a melhor alternativa de atividade para fazer com crianças. Em ambos os casos você verá os marcos mais amados de Londres e depois poderá visitar outras atrações nas imediações: o SEA LIFE London Aquarium e o Big Ben perto da London Eye e da London Bridge, a Torre de Londres e o movimentado Borough Market (um ótimo local para comida de rua) à sombra do The Shard. Economize ao fazer turismo em Londres Economize ao visitar mais de 90 atrações de Londres usando o The London Pass®. O pacote de créditos turísticos de Londres que reúne tudo que você precisa em um aplicativo simples de usar.        
Carolina Oliveira
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Carolina Oliveira

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